20 maio 2011

Mulheres, Como ingressar no exército!



Sempre me questionam como fiz para entrar pra fileiras do exército, seja por curiosidade ou por interesse em ingressar também.
Para ajuda-las a sanar algumas dúvidas resolvi publicar aqui no bloguer algumas informações sobre o assunto.
As mulheres estão isentas do serviço militar obrigatório, na forma prevista pela Constituição. No entanto, podem servir, voluntariamente, como militares de carreira ou temporárias.
1. Como as mulheres ingressam no Exército Brasileiro?
R - A mulher pode ingressar voluntariamente no Exército como militar de carreira ou temporário. Consulte os links relacionados.
2. Sou do sexo feminino e gostaria de me alistar no Serviço Militar Obrigatório?
R - As mulheres estão isentas do Serviço Militar Obrigatório, na forma prevista pela Constituição. Todavia, é permitida a prestação do Serviço Militar pelas mulheres que forem voluntárias, segundo critérios de conveniência e oportunidade de cada Força Armada.
3. Que funções as mulheres podem desempenhar quando ingressam no Exército Brasileiro?
R - Na atualidade, as mulheres ocupam diversos cargos em Organizações Militares (OM) de todo o País. A maioria encontra-se nos Quartéis-Generais, Organizações Militares de Saúde (OMS), Estabelecimentos de Ensino e órgãos de assessoria do Exército.
Elas desempenham cargos nas mesmas condições dos Oficiais do sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens.
4. Quais as patentes que as mulheres tem no Exército?
R - Atualmente, já há mulheres no Exército que alcançaram o posto de Major, que é de Oficial Superior. As demais continuam nos postos de sargentos, tenentes e capitães.

A mulher que deseja seguir carreira no Exército Brasileiro poderá prestar concurso de âmbito nacional para as seguintes escolas militares:
A mulher que deseja ingressar no Exército como oficial ou sargento temporário deverá participar da seleção realizada pelas Regiões Militares. Acesse o link Militar Temporário para mais informações.

Fonte: www.exercito.gov.br

11 maio 2011

quase 35.....

Quando era pequena não me imaginava aos 35 anos, casada, com filhos, dona de casa e militar. a vida me reservou muitas surpresas...
Amanhã eu completo 35 anos e posso dizer que é bom ter 35 anos, tantos medos bobos, tanta insegurança, tudo isso não tem mais lugar em mim.
Ficou mais fácil lidar com os problemas do dia-a-dia e com certas situações. Ainda tenho muito o que aprender, mas já carrego comigo um pouco mais de sabedoria que tornam as coisas mais simples.
Mas as vezes dá um certo medinho de envelhecer, deve ser normal, não é?
Amanhã vou passar o dia com as pessoas mais importantes da minha vida e tenho certeza que será maravilhoso. Porque hoje aos 35 tenho certeza absoluta que isso é o que importa na nossa vida. É o melhor presente que qualquer um poderia querer. Ainda bem que esse presente eu ganhei.
Por isso agradeço à Deus por tudo que me deu, por ter me dado a benção de ter uma familia linda, de ter amigos (reais e virtuais), de ter amor e carinho, e saúde.
Obrigada Pai, muito obrigada!

10 maio 2011

Primeira mulher a pilotar uma caça da FAB

Carla Borges, 28 anos, realizou o feito na semana passada no Rio.

Paixão pela aviação militar começou quando era criança, em SP.

Fonte matéria: Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
Carla Borges tem 28 anos, é tenente-aviadora e se tornou a primeira mulher a pilotar um caça da FAB (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)Carla  é tenente-aviadora, tem 28 anos e se tornou a primeira mulher a pilotar um caça da FAB (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)
 A tenente-aviadora Carla Alexandre Borges, 28 anos, se tornou, na semana passada, a primeira mulher a comandar um caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Solteira e vaidosa, ela disse ao G1 que não tem dificuldades em conviver em ambiente tipicamente masculino e revelou que o desejo de ser piloto sempre fez parte de sua vida.
Em 1986, quando assistiu ao filme "Top Gun", a produção cinematográfica despertou a inspiração que precisava para pilotar um caça."O filme 'Top Gun' sem dúvida marcou muito a minha infância e influenciou a minha paixão pela aviação de caça. Minha inspiração no filme veio de diversos personagens, mas nenhuma do sexo feminino, já que nesse filme não havia pilotos mulheres. Desde pequena sempre me interessei muito por aviação, principalmente a aviação de caça. Lia livros, revistas e frequentava feiras. Tudo para poder sempre estar perto de aviões", disse Carla.
O primeiro voo de Carla partiu da Base Área de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, após dois meses de treinamento específico para pilotar o jato AMX, da FAB. "Sinto-me muito orgulhosa e realizada. Pilotar um caça sempre foi meu sonho e hoje o tenho plenamente realizado. O voo solo que realizei foi uma das maiores realizações na minha vida profissional. Foi uma etapa muito importante que completei na minha vida."Sobre a possibilidade de ter uma responsabilidade pelo fato de ser mulher em uma corporação tipicamente masculina, ela disse que isso não será empecilho em sua carreira. "Sei que é uma responsabilidade ser a primeira mulher a atingir uma posição como essa. Mas quero ser um exemplo para quem tem um sonho. Por mais difícil que ele possa parecer, sempre é possível realizá-lo com muita dedicação."
Tenente-aviadora disse que preparação para ser piloto não é fácil e exige dedicação quase exclusiva (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)Tenente-aviadora disse que preparação para ser piloto não é fácil e exige dedicação quase exclusiva (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)
Acostumada com a disciplina militar, Carla afirmou que nunca sentiu distinção no tratamento pelo fato de ser mulher. "O convívio com os demais militares do esquadrão é muito profissional. Sou tratada sem nenhum tipo de distinção por todos, fazendo com que me sinta realmente parte do grupo. Sempre há brincadeiras, mas nenhuma que cause qualquer tipo de constrangimento", disse a piloto.
Do alto de seus modestos 1,62 metro de altura, a paulista Carla disse que o preparo físico para quem optar pela carreira de piloto não é fácil. "Por ser uma atividade que exige muito, é necessário um bom preparo físico. Por isso, temos realizar atividades físicas regulares. O treinamento para se tornar piloto de caça é extremamente rigoroso. Exige do futuro piloto uma dedicação exclusiva, um preparo intenso para que todas as metas sejam atingidas nos prazos determinados."
Vaidade
A farda e a rotina intensa de exercícios não fez Carla deixar em segundo plano os cuidados com a estética. "Trabalhar em um ambiente tipicamente masculino não significa deixar de lado minha feminilidade. Continuo me cuidando como qualquer outra mulher. Cabeleireiros, manicures e cremes continuam a fazer parte do meu cotidiano."
Sobre a reação das pessoas quando se identifica como piloto de caça, ela disse que nunca percebeu qualquer tratamento diferenciado na sociedade. "Nunca deixei a família de lado. Afastei me por alguns momentos, morei em lugares distantes, mas nunca deixei a família de lado. Também nunca sofri preconceito, sempre fui tratada com muito respeito, tanto fora como dentro da corporação."
Mais mulheres na aviação
Carla espera ver mais mulheres seguindo a carreira militar após o feito de ser a primeira mulher a pilotar um caça. "Acredito que não temos tantas mulheres na carreira militar por falta de conhecimento do que realmente significa essa profissão. Mesmo assim, a quantidade de mulheres nas Forças Armadas está aumentando bastante ano após ano."
Carla Borges disse que nunca sofreu qualquer tipo de preconceito por ser mulher dentro e fora da corporação (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)
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