Esta sendo muito difícil esta semana pra mim.
Dia 3 faleceu minha amada e querida amiga Dejanil,
50 anos louvando a Deus no Coral Vozes do Calvário da AD Campinas
Aquela voz acostumada a se ouvir nos grandes solos do coral Vozes do Calvário, silenciou-se. A voz de Dejanil Fonseca , 64, há 50 cantando louvores na igreja, ouviu-se pela última vez no ensaio do coral no último domingo, 28. Ao terminar o solo de um belíssimo hino, irmã Deja, como era carinhosamente conhecida, sentiu uma forte dor de cabeça, não agüentando manter-se em pé, assentou-se. A partir deste momento perdeu os sentidos e de imediato foi levada para o hospital, sendo constatado derrame hemorrágico.
No hospital a luta dos médicos durou até a 18 hs do dia 2 de março, quando o Senhor a recolheu para a sua glória.
Casada com o presbítero José Fonseca, deixou três filhos que são pastores atuantes na Igreja do Nazareno: Jocimar Fonseca, Edmar Fonseca e Alex Fonseca, além de 3 noras e 7 netinhos.
Sua dedicação ao coral começou aos 11 anos de idade como ela mesma relatou em um depoimento dado a revista comemorativa dos 50 anos do Coral Vozes do Calvário no ano de 2004.
Nos deixou fazendo o que ela mais amava: Louvar à Deus.
Deja, minha amada e querida amiga, sinto tanto, tanto sua partida... o que me conforta é saber que um dia nos encontraremos novamente nos abraçaremos e cearemos com o PAI. Juntas em uma só vóz o louvaremos novamente, cantando: Santo és Senhor!! Santo és Senhor!! Deus poderoso, tua é a glória nos altos céus!
Louvam- te a terra, cresce a harmonia dos que dão honra e glória a Ti pra sempre!!
Agora quem vai me dizer: Dri, solta a vóz ai! A gente precisa puxar esse povo...
Não consigo terminar de escrever tudo o que sinto...
Um exemplo de mulher, mãe, esposa e amiga.
Como disse o seu filho Pr Alex: " Um espetáculo"
Te amarei eternamente.

Dia 5 faleceu o meu auxiliar direto o Soldado Calderari em um acidente de moto.
Calderari, querido e amado por todos nós...sempre dedicado e pronto a atender.
Sinto tanto sua partida, hoje ao chegar para mais um dia de serviço não pude ver aquele sorriso com cara de sono, não vi aquele gorro do "menino maluquinho", não ouvi: " -bom dia sargento, é "noís traveiz" hhhe Vamos rasgar a boca sargento, tá um zonão isso aqui...mas a gente dá conta!"
Calderari?
Cadê o Calderão?
Esse quartel não vai mais ser o mesmo sem o seu riso, sem a sua força e a sua garra.
Sentiremos saudades do amigo sempre.
Que Cristo console o coração de sua amada mãezinha, seu pai e irmãos.
Serás sempre o nosso companheiro, guerreirinho, rancheiro pé-de-banha!
Com o coração partido e as lágrimas rolando eu oro para que Deus me dê forças e me ajude a superar tamanha perda.